sábado, janeiro 28

CURSO DE MIDIAS NA EDUCAÇÃO

LUCIENE NUNES DE PINA

GOIANÉSIA

1. Após a leitura do texto foi possível observar que a subestimação a qual se refere o entrevistado, que um grupo tem receio em utilizar as ferramentas tecnologias e por medo acabam por não compreender as possibilidades destes recursos em seu dia-a-dia, já o termo superestimação é a supervalorização das ferramentas tecnológicas.

O entrevistado chama a atenção para que consigamos atingir um ponto de equilíbrio, não ser totalmente dependente, mais também entender que precisamos dela neste universo moderno.

Para Santaela as mídias são os meios, são suportes, já para o entrevistado, as mídias estão presentes o que necessitamos são de mentes criativas para seu uso.

2. No inicio foi meio estranho, pois a tendência era buscar as informações no ambiente , mais ao mesmo tempo interessante pois abriu várias possibilidades de interação nas redes sociais, não só no ambiente.Neste momento a colocação do entrevistado se torna interessante :

“Inventou-se a motocicleta e a gente fica falando do pneu, do aro, do banquinho e não falar da viagem que a gente tem para fazer com a moto”.(p.234)

Estamos participando de um curso de mídias na educação temos que estar preparados para comunicação nas redes sociais e não ficar preso apenas há um ambiente de interação e sim exploramos o leque de possibilidade de comunicação que estão disponíveis.

3.Para o entrevistado relevância toma o lugar da audiência no sentido que um blog, twitter ou outras redes sociais precisam ter assuntos relevantes para manter a audiência na rede ou seja para ter seguidores , por que senão será apenas algo momentâneo .Já o discernimento é usar um filtro nas informações que nos chegam a todos os instantes e tornar uma informação relevante.

4. O papel do professor diante das novas tecnologias é conhecer quem são realmente seus alunos, e se colocar como mediador e instigador do conhecimento.Para José Manoel Moram:

A aquisição da informação, dos dados dependerá cada vez menos do professor. As tecnologias podem trazer hoje dados, imagens, resumos de forma rápida e atraente. O papel do professor - o papel principal - é ajudar o aluno a interpretar esses dados, a relacioná-los, a contextualizá-los. (http://www.eca.usp.br/prof/moran/tec.htm)

A figura do professor detentor do conhecimento caiu por terra, hoje há a necessidade do professor que forma que busca o conhecimento o tempo todo e procura fazer com que seus alunos transformem as informações que recebem o tempo todo em conhecimento.

5. Segundo Lúcia Santaella a cibercultura é a cultura do acesso, no entanto não há como separar uma forma de cultura e o ser humano.A Cibercultura está envolvendo todo o planeta de forma acelerada e eficaz, transformando as relações humanas, inovando e acrescentando valores.

A cada dia surge uma forma nova de obter informações e neste momento cada pessoa tem seu filtro transformando essas informações em conhecimento.

REFERÊNCIAS:

Tas, Marcelo. Entrevista. In: SAVAZONI, Rodrigo; COHN, Sergio (orgs). Cultura digital.br. Rio de Janeiro: Beco do Azougue,2009. Pp. 231-241.

Santaella, Lúcia.Da cultura das mídias à cibercultura: o advento do póshumano.


http://www.eca.usp.br/prof/moran/tec.htm

Um comentário:

  1. Oi Luciene Nunes,
    Santaella busca estabelecer que não devemos pensar a tecnologia como um fim, mas como meio... Tas se refere àqueles que superestimam os meios. Ter no aprendizado do Moodle a maior preocupação é deixar de lado o conteúdo discutido. Moran diz muito bem sobre o papel do professor. O professor hoje trabalha como instigador... Discernimento é a capacidade de selecionar informações. Relevância é a importância de uma informação. Muitas pessoas ainda se comportam como se não estivessem imersas na cultura digital...

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